A mamoplastia de aumento com implante de silicone é indicada para pacientes com mamas pequenas ou que tiveram grande redução do volume mamário após a amamentação. Também é realizada nos casos de mamas assimétricas e na cirurgia reparadora, após tratamento de câncer da mama.

A cirurgia dá volume às mamas, realça sua forma e melhora a consistência, além de permitir a correção de graus menores de flacidez e queda.

Em alguns casos, quando há maior flacidez, é necessária a realização da mastopexia, quando é retirado o excesso de pele, feito o reposicionamento da mama e então a inclusão da prótese.

Cada prótese possui um formato diferente e a escolha é definida pelo cirurgião plástico após conversar com a paciente sobre as suas expectativas (como mamas mais naturais, mais empinadas, etc.) e as suas características físicas.

O acompanhamento das próteses é feito juntamente com as avaliações normais das mamas (exame clínico, mamografia ou ultrassom) nas consultas ginecológicas. Enquanto estiverem íntegras e sem alterações significantes, podem permanecer no lugar, não havendo um prazo determinado para troca. Com a tecnologia das próteses atuais, o prazo de substituição tem sido prolongado e bem superior aos 10 anos, como era anteriormente.

Em relação às cicatrizes, a inclusão das próteses pode ser feita por incisões no sulco (dobra inferior) da mama, na aréola ou na axila. Cada uma com suas vantagens e indicações, dependendo do caso.

A princípio, não há perda de resultados com a gravidez, desde que haja controle de ganho de peso e cuidados com a pele. É possível amamentar normalmente.

A anestesia pode ser sedação mais anestesia local, peridural ou geral.

O bom resultado de qualquer cirurgia plástica depende de um pós-operatório cuidadoso e responsável. Não deixe de seguir as orientações do seu cirurgião.